Criadores de conteúdo mostram como as redes sociais podem ser mais do que entretenimento – são espaços de mudança, empoderamento e novas oportunidades
O mundo digital já provou ser um espaço de possibilidades infinitas – um ambiente onde carreiras podem ser impulsionadas e histórias pessoais podem inspirar milhares de pessoas. Mas o que acontece quando as redes sociais deixam de ser apenas uma ferramenta de comunicação e se tornam um verdadeiro ponto de virada na vida de alguém?
Cobrir os bastidores da cultura pop sempre foi um privilégio reservado a grandes veículos de imprensa. Mas Victtória Xavier provou que a nova era do jornalismo não precisa de um crachá tradicional para abrir portas. Com mais de 500 mil seguidores nas redes sociais, ela se tornou uma das principais referências no Brasil quando o assunto é cinema, séries e eventos do entretenimento.
Com uma abordagem dinâmica e apaixonada, a criadora de conteúdo conseguiu o que muitos jornalistas almejam: entrevistar alguns dos maiores astros do mundo. Em seu portfólio estão nomes como Brad Pitt, Keanu Reeves, Elizabeth Olsen, Jeremy Allen White e Anthony Mackie – o novo Capitão América da Marvel. Mas sua influência vai além das entrevistas. A jornalista traduz o universo do cinema para seu público de maneira acessível e envolvente, trazendo análises afiadas, coberturas de eventos internacionais e uma proximidade que a mídia tradicional muitas vezes não consegue estabelecer.
“Sempre sonhei em trabalhar com entretenimento, mas nunca imaginei que um dia estaria frente a frente com algumas das maiores estrelas do cinema. O digital me permitiu construir um espaço onde posso falar sobre o que amo e, ao mesmo tempo, levar informação para um público apaixonado por cultura pop como eu!”, afirma Victtória Xavier.
Se antes o caminho para o jornalismo cultural era restrito a poucas oportunidades, Victtória prova que a era digital democratizou o acesso, dando espaço para novas vozes e perspectivas. Hoje, ela não apenas informa, mas inspira uma nova geração de criadores que sonham em transformar sua paixão pelo entretenimento em carreira.
E essa transformação não acontece apenas no campo profissional. No universo digital, histórias pessoais também ganham novas narrativas. Se há um ano alguém dissesse a Mayara Barbieri que ela se tornaria um fenômeno digital, talvez ela não acreditasse. Advogada, focada na carreira e prestes a viver o que deveria ser um dos dias mais felizes de sua vida, ela viu tudo mudar ao descobrir uma traição no dia do casamento. A decisão foi tão imediata quanto dolorosa: cancelar a cerimônia e recomeçar.
Sem saber como lidar com a frustração, Mayara encontrou no TikTok um espaço de desabafo. O que começou como uma simples tentativa de colocar para fora seus sentimentos rapidamente se tornou algo muito maior. Milhares de mulheres se identificaram com sua história e começaram a compartilhar suas próprias experiências. Em pouco tempo, sua conta se transformou em um verdadeiro espaço de acolhimento feminino, onde temas como autoestima, relacionamentos e recomeços são debatidos com honestidade e empatia.
“No começo, eu só queria desabafar, mas de repente percebi que minha dor era a dor de muitas outras mulheres. O que era um momento de vulnerabilidade se tornou uma força, e hoje, uso minha experiência para mostrar que sempre existe um novo começo!”, diz Mayara Barbieri.
Hoje, Mayara não apenas compartilha sua própria jornada de superação, mas também ajuda outras mulheres a enxergarem que um término – por mais doloroso que seja – pode ser o início de uma nova fase. Seu impacto vai além das telas, provando que a internet pode ser um espaço de apoio, cura e empoderamento.
Seja na cobertura do tapete vermelho ou na criação de um movimento de acolhimento feminino, Victtória Xavier e Mayara Barbieri são exemplos vivos de como o digital pode mudar vidas. Em um mundo onde as redes sociais muitas vezes são vistas como superficiais, elas provam que, quando bem utilizadas, podem abrir portas, conectar pessoas e transformar realidades.
Mais do que números, suas histórias mostram que a internet não é apenas um espaço de consumo, mas também de transformação – tanto para quem produz quanto para quem acompanha.
