Sean “Diddy” Combs foi processado por um ex-funcionário, Phillip Pines, que afirma ter sido pressionado pelo artista a participar de situações sexuais com uma mulher e a atender suas demandas durante as chamadas “Noites Selvagens do Rei”, que envolviam sexo e uso de drogas.
O processo, apresentado em Los Angeles, detalha as exigências extremas enfrentadas por Pines durante seu período de trabalho, de dezembro de 2019 a dezembro de 2021. Entre as acusações, Pines também alega que Combs expôs conscientemente um convidado famoso à Covid durante sua festa de 51 anos e o obrigou a limpar os quartos após essas “noites selvagens”.
Os representantes de Sean “Diddy” Combs afirmaram em comunicado: “Não importa quantos processos sejam abertos, isso não mudará o fato de que o Sr. Combs nunca cometeu abuso sexual ou tráfico de pessoas — seja homem ou mulher, adulto ou menor de idade. Vivemos em um mundo onde qualquer pessoa pode apresentar um processo por qualquer motivo. Felizmente, existe um sistema judicial justo e imparcial para descobrir a verdade, e o Sr. Combs está confiante de que será absolvido no tribunal.”
Phillip Pines foi contratado por Sean “Diddy” Combs em 2019 para realizar tarefas como organizar refeições, preparar roupas e estar disponível a qualquer momento. Ele recebeu o título de assistente executivo sênior, mas alega ter sido classificado incorretamente como funcionário isento.
Durante o período em que trabalhou para Combs, Pines afirma ter atuado como um “assistente pessoal” e que, frequentemente, era solicitado a preparar quartos para as chamadas “Noites do Rei Selvagem”. Essas tarefas incluíam providenciar luzes vermelhas, bebidas alcoólicas, drogas ilícitas, itens para libido masculina e equipamentos de sexo, entre outros. As “Noites do Rei Selvagem”, marcadas por encontros de sexo, drogas e álcool com convidados, aconteciam de forma planejada ou inesperada.
Phillip Pines afirma que, após as “Noites do Rei Selvagem”, era encarregado de limpar os quartos usados, remover vestígios de drogas e manchas corporais, como sangue e urina, de móveis e roupas de cama. Também era responsável por guardar os itens utilizados e garantir o sigilo sobre os eventos. Pines alega que recebia ordens para deixar grandes gorjetas às equipes de limpeza dos hotéis, evitando que reportassem qualquer irregularidade. Além disso, ele afirma ter sido instruído a revisar e deletar vídeos comprometedores dos dispositivos pessoais de Combs, sob ameaça de demissão caso não cumprisse as ordens.
Phillip Pines acusa Sean “Diddy” Combs de exigir lealdade com pedidos absurdos, como buscar um controle remoto, e de forçá-lo a situações constrangedoras, incluindo relações sexuais não desejadas. Pines também relata ter testemunhado violência contra um convidado e negligência durante uma festa, quando Combs teria espalhado Covid-19. Atualmente, Combs enfrenta acusações de extorsão e tráfico sexual, além de outros processos recentes por má conduta.
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Jucilene, pernambucana, nascida em Recife. Formada em Produção Publicitária. Apaixonada por musica, filmes, séries e redes sociais.
