Segundo o canal Todo Notícias, da Argentina, o corpo de Liam Payne ainda jaz na área da piscina do hotel CasaSur, no bairro de Palermo, em Buenos Aires. No mundo da informação à jato, as redes sociais buscam culpados para algo que sequer foi confirmado pela autópsia ou perícia.
As primeiras informações são de queda livre do terceiro andar, indicando que o ex-One Direction teria tirado a própria vida aos 31 anos. Em seu quarto, supostamente, foram encontradas grandes quantidades de álcool e drogas. O TMZ, honrando sua tradição de pouca ética, já espalhou fotos do corpo.
O que se tem de oficial é que a polícia foi acionada para conter um homem agressivo no local, mas não houve tempo. Sete minutos após o chamado, a ambulância chegou já sem tempo para reanimação, de acordo com um dos socorristas na TV.
Mesmo com tão poucos dados concretos, as redes sociais já encontraram um culpado: Maya Henry, ex-noiva, de Liam. Ela o acusou de assediá-la após o término e muito mais. Maya lançou, dois meses atrás, o romance Looking Forward e garantiu que o livro – que contém cenas de agressão física e aborto – era baseado no que viveu com seu ex durante a pandemia, quando estavam confinados no mesmo lugar.
E os papeis se inverteram. Liam Payne passou de vilão, cancelado pelos fãs nas últimas semanas, para vítima do desabafo da mulher.
O momento é de dor.
Apenas dor.
Independentemente de qualquer coisa, estamos falando de um jovem de 31 anos, pai de um garoto de apenas sete. Filho, irmão, amigo. E parte da memória afetiva de milhares de fãs de todo o mundo.
Invalidar o sentimento dessas pessoas é cruel. Tal e qual apontar o dedo e culpar uma mulher que denunciou uma relação tóxica.
A história tem muitas camadas, mas a principal é sobre saúde mental.
Vamos com calma.
A dor dos fãs é legítima.
É preciso separar o Liam Payne do One Direction, aquele que está tocando no seu Spotify neste momento, do homem do mundo real.
Seja como seja, é uma tragédia sob qualquer olhar, sob qualquer perspectiva.
Calma.
E respeito.