A rapper Megan Thee Stallion foi formalmente acusada de assédio sexual por seu ex-operador de câmera, Emilio García. Conforme revelou o canal norte-americano NBC News, ele move uma ação contra a cantora no Tribunal Superior do Condado de Los Angeles, na Califórnia, alegando que ela manteve relações sexuais com outra mulher em sua presença, em um carro em movimento, durante uma viagem a Ibiza (Espanha).
Em depoimento, García afirmou que Megan o teria procurado no dia seguinte questionando se ele estava no carro. Ao responder de forma afirmativa, ela supostamente disse para “nunca comentar o que viu”.
Posteriormente, o rapaz passou a ser insultado e ridicularizado por seu peso, além de notar uma mudança de comportamento por parte da artista, com quem passou a trabalhar em 2018. Ele alega que até mesmo as diárias de trabalho, parte de um esquema de exclusividade, foram reduzidas sem qualquer explicação.
Megan o teria chamado repetidas vezes de “gordo”, além de dizer para que “cuspisse a comida” pois “não precisava comer tanto”. “Ouvir alguém que advoga sobre amar o seu corpo me dizer essas coisas, senti que foi degradante”, afirmou a suposta vítima, em conversa com a NBC.
“O assédio foi tão grave ou pervasivo que criou um ambiente de trabalho hostil e abusivo, tornando as condições de trabalho de Garcia intoleráveis”, diz um dos trechos da ação. O rapaz também alega que foi impossibilitado de trabalhar para outros contratantes e que folgas e horas extras não eram contabilizados pela estrela.
Após ter sido dispensado no ano passado em meio “a uma possessividade de Megan combinada à falta de pagamento apropriado pelo tempo de dedicação exigido”, viu-se em um momento de variadas fragilidades, tanto financeiras quanto emocionais. Em razão dos episódios, ele teria sido diagnóstico de depressão e ansiedade.
Procurados pelo canal, a cantora e a gravadora Roc Nation, que a representa, não quiseram comentar as declarações.