Marco Mengoni virou, oficialmente, a página do Eurovision Song Contest nesta sexta-feira, 26 de maio, com o lançamento de PRISMA, álbum que encerra a trilogia MATERIA iniciada em TERRA (2021) e PELLE (2022). E o fez com chave de ouro.
O disco que chegou ao mercado há poucas horas é o melhor dos três, seja pela versatilidade, seja pela inegável qualidade de seu intérprete, seja pela dualidade de uma leveza intensa que só ele é capaz de entregar. Um álbum político, cheio de raiva, mas também de esperança no futuro.
O artista de Ronciglione (Roma) é capaz de fazer dançar em Pazza Musica, a interessante parceria com Elodie, e também leva a lágrimas e reflexões em temas mais profundos como Incenso ou Due Nuvole.
Due Vite, quarta colocada no festival europeu, encabeça a tracklist, assim como a versão apresentada no Festival de Sanremo de Let It Be, clássico dos Beatles.
Fato é que, trabalho após trabalho, Marco Mengoni ratifica seu lugar como o artista que mais arrisca no mercado italiano. Desde Pronto A Correre a Parole In Circolo, passando por Le Cose Che Non Ho ou Atlantico, seu repertório é um – com perdão do clichê – uma caixinha de surpresas a cada lançamento.
Seu timbre marcante é sempre acompanhado por essa vontade de escapar, disco a disco, da zona de conforto.