O escândalo P. Diddy não para de ganhar novos capítulos, teorias e até depoimentos de quem frequentava as festas intituladas Freak Off, regadas a sexo, drogas e muitos mistérios. Uma das elocubrações sobre o caso diz que os eventos também serviriam como um “pedágio” para entrar na indústria musical americana, dada a influência do rapper e produtor no setor.
Ser amigo de P. Diddy significaria passe livre para bombar nos charts e fazer sucesso além das fronteiras para os latinos. Nas redes sociais, não param de surgir nomes de artistas que, curiosamente, estiveram nas festas e romperam as barreiras linguísticas e culturais, triunfando fora do mercado hispano hablante.
O caso mais famoso é o de Jennifer Lopez, ex-namorada de Sean Combs. Thalia, atual esposa de Tommy Mottola, um dos melhores amigos do acusado de tráfico sexual e humano, seria outra latina a frequentar a casa de Diddy, assim como Marc Anthony, outro ex de JLo.
Os nomes que mais chamam a atenção, dada a repentina projeção internacional, são os de Maluma, J Balvin, Karol G e Bad Bunny. Anuel AA, Rauw Alejandro, Daddy Yankee, e até mesmo Shakira aparecem em fotos ao lado do criminoso. Coincidência ou não, todos eles têm turnês de sucesso pelos Estados Unidos e, à exceção da colombiana e DY, explodiram de forma meteórica. Anitta chegou a fazer uma live com ele.
A questão é que, ao que tudo indica, as festas eram divididas em duas etapas: uma “liberal”, em que havia nudez, sexo e drogas, mas sem nenhum crime; a outra em que crianças eram aliciadas, adultos violentados, e o silêncio seria o preço cobrado pelo anfitrião.
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O caso P. Diddy
As alegações formais apontam que P. Diddy usava seus empreendimentos para financiar um esquema criminoso que “agredia e traficava mulheres”, sendo mantido por um “padrão generalizado de abuso”. O documento diz que o rapper “abusou, ameaçou e coagiu mulheres e outras pessoas ao seu redor para satisfazer seus desejos sexuais, proteger sua reputação e ocultar sua conduta”.
Ainda segundo o promotor Damian Williams, em entrevista coletiva que revelou as acusações, Diddy usava seu império para “realizar atividades criminosas, incluindo tráfico sexual, trabalho forçado, sequestro, incêndio, suborno e obstrução da justiça”.
No documento revelado pela ação judicial, o processo também dá mais detalhes sobre os chamados “Freak Offs”, que foi descrito pelo governo estadunidense como “elaboradas e produzidas performances sexuais” criminosamente organizadas em hotéis de luxo com a ajuda do império de Diddy.
De acordo com o que foi revelado pelas investigações do caso (via Folha de S.Paulo) , o rapper usava seus negócios para ocultar a ação criminosa que comandava “maratonas sexuais”, que também contavam com uso demasiado de substâncias químicas e sexo coagido. O documento afirma ainda que o magnata filmava as performances como maneira de “silenciar” os envolvidos.
Os promotores ainda disseram que Diddy não agia sozinho, já que “supervisores de alto escalão dos negócios de Combs, assistentes pessoais, seguranças e funcionários que reservavam os quartos de hotéis” também participaram da organização criminosa que controlava o esquema das performances sexuais coagidas. De acordo com o THR, armas também eram usadas para intimidar as vítimas e outras testemunhas.