Pingou Na Mídia™Pingou Na Mídia™
    Populares

    VÍDEO: Veja o momento em que foguete da SpaceX explode durante teste no Texas

    20 de junho de 2025

    Joel Datena deixa o ‘Brasil Urgente’ e explicação é concedida ao público

    19 de junho de 2025

    Letra de Universidad, o retorno de Tini em parceria com Béele

    19 de junho de 2025
    Pingou Na Mídia™Pingou Na Mídia™
    • Famosos

      Bispo Geldi Batista ex de Isa Reis apresenta sua nova namorada

      3 de março de 2023

      Tati Zaqui: Conheça a trajetória de sua carreira que é um sucesso

      23 de fevereiro de 2023

      A vida amorosa de Juliana Caetano, a cantora mais sexy do forró

      16 de fevereiro de 2023

      Saiba porque os Yanomamis corre risco a sua sobrevivência

      15 de fevereiro de 2023

      Porque os franceses odeiam a série Emily em Paris.

      4 de janeiro de 2022
    • Influenciadores
    • Novidades
      1. Tv e Lazer
      2. Ver tudo

      Letra de Universidad, o retorno de Tini em parceria com Béele

      19 de junho de 2025

      Francisco Cuoco, galã da TV brasileira, morre aos 91 anos

      19 de junho de 2025

      Trump estende pela terceira vez prazo para banir TikTok

      19 de junho de 2025

      ChatGPT limita variedade de ideias e põe inovação em risco, sugere estudo

      18 de junho de 2025

      Francisco Cuoco, galã da TV brasileira, morre aos 91 anos

      19 de junho de 2025

      Bruno Mars surge com skin brasileira no Fortnite e lança “Bonde do Brunão”

      18 de junho de 2025

      Anitta tranquiliza fãs após diagnóstico de infecção bacteriana severa: “Já, já tô de volta”

      17 de junho de 2025

      Alanis Morissette conta que a 1ª camisa de grife que teve foi um presente de Madonna

      16 de junho de 2025
    • Finanças
    • Tecnologia
    Pingou Na Mídia™Pingou Na Mídia™
    Início » Telegram e o PL das Fake News: checamos os pontos da nota da plataforma

    Telegram e o PL das Fake News: checamos os pontos da nota da plataforma

    0
    Por RSS on 12 de maio de 2023 Tecnologia
    telegram-e-o-pl-das-fake-news:-checamos-os-pontos-da-nota-da-plataforma
    Facebook WhatsApp Telegram Email

    Nesta semana, o Telegram publicou uma nota contra o projeto de lei 2.630/2020, popularmente conhecido como PL das Fake News — e cujo foco não se restringe à propagação de desinformações. Para entender a posição do aplicativo de mensagem contra o PL, o Tecnoblog conversou com especialistas em direito digital sobre os pontos divulgados no texto.

    Telegram (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

    Antes de continuar, é fundamental explicar que o texto inicial do PL 2.630/2020 sofreu alterações antes da data prevista para a sua votação. Por isso, recomendamos a leitura da versão final do texto, que removeu o ponto de criação de um órgão para fiscalizar a atuação das plataformas.

    Telegram acusa PL de “Poder de censura”

    O primeiro ponto da nota do Telegram contra o PL das Fake News diz que o governo ganhará “poder de censura”, citando o Art. 12 e o Art. 47 da lei. Para Igor Burigo, advogado especialista em direito digital e inovação, o termo “censura” reflete uma opinião do aplicativo sobre o assunto.

    “Isso não significa, contudo, que o PL 2630/2020 crie um sistema de censura prévia. Muito embora existam trechos obscuros, carentes de um debate mais aprofundado e pendentes de regulamentação posterior, a legislação toca em um ponto sensível e que deve ser tratado com a devida importância pelo poder legislativo brasileiro — a segurança nas redes.”

    Rodrigo Chanes Marcogni, advogado da SFCB Advogados, concorda com Burigo.

    “Não há nada no projeto de lei que embase a afirmação do Telegram. A ideia primordial do PL é impor às plataformas digitais o exercício de um crivo mais apurado para coibir o cometimento de crimes e a divulgação e disseminação de informações falsas.”

    Sobre questão de “vigilância permanente”, Marcogni afirma “que isso não significa que haverá a restrição do direito de manifestação ou ao uso da própria internet em si”. “A questão é que, com a aprovação do PL as plataformas precisarão ficar efetivamente atentas para que crimes e fake news não sejam disseminados em seus provedores”, explica o advogado.

    Direitos fundamentais e proteção de dados e privacidade não podem ser transgredidos (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

    Igor Burigo concorda e ressalta que a grande questão é realizar a vigilância sem transgredir os direitos fundamentais à proteção de dados e privacidade.

    E claro, para ficar mais atento às práticas ilícitas, as big techs e plataformas terão que abrir a carteira, contratando novos funcionários para moderação e desenvolvendo tecnologias que aumentem a efetividade da fiscalização.

    PL não transfere poderes judiciais aos aplicativos

    Um dos pontos da nota do Telegram afirma que o projeto de lei 2.360/2020 transfere poderes judiciais aos aplicativos. Fernando Gardinali, sócio do escritório Kehdi Vieira Advogados e mestre em direito processual penal pela USP, explica que não é uma transferência de poderes judiciais — e o PL expande algo já existente na nossa sociedade.

    “O Estado está compartilhando algumas obrigações com os particulares. […] Os agentes privados hoje assumem um papel na sociedade de muito maior importância do que em um passado recente”, diz Gardinali.

    Um exemplo dado pelo advogado é de instituições financeiras. Essas empresas têm o dever de denunciar possíveis ilícitos, como comunicar suspeitas de lavagem de dinheiro para COAF. “Veja, é o banco que diante de uma suspeita de crime comunica o Estado. O Estado estabelece esse dever com o privado”, explica Gardinali.

    Bancos devem comunicar ao Estado suspeitas de crime, mas não significa transferência de poder judicial, e sim um dever (Imagem: David McBee/Pexels)

    “A mesma coisa com as plataformas. As plataformas é que estão acompanhando o seu conteúdo. O Estado também tem o dever de fiscalizar, verificar se está acontecendo alguma incitação ao crime […], mas isso também não elimina o dever de cuidado que os provedores têm que ter com o conteúdo que estão hospedando”.

    O termo dever de cuidado, como também explica o advogado Igor Burigo, é uma ação alternativa às medidas judiciais de remoção de conteúdo.

    “A previsão [do dever de cuidado] existe justamente para possibilitar com que medidas sejam tomadas de forma mais rápida e eficiente, de modo a mitigar os danos potencialmente causados por conteúdos ilegais gerados por terceiros dentro do ambiente virtual”, disse Burigo.

    Outras comparações desse dever de cuidado são motéis que precisam fiscalizar a entrada de clientes, denunciando suspeitas de crimes, e escolas particulares que devem agir, por exemplo, em possíveis casos de maus-tratos.

    Protocolo de segurança precede atuação do judiciário

    O protocolo de segurança acaba relacionado ao dever de cuidado. Antes de explicar o protocolo, precisamos explicar como funciona hoje a suspensão das redes.

    Com base no artigo 19 do Marco Civil da Internet, o judiciário pode agir se provocado contra crimes nas plataformas digitais. Por exemplo, uma investigação que exija quebra de sigilo e acesso a dados de grupos criminosos.

    Artigo 19 do Marco Civil da Internet permite atuação do judiciário em plataformas (Imagem: Gustavo Lima/Câmara)

    Com o protocolo de segurança, as plataformas poderão se antecipar ao judiciário, se protegendo de suspensões ao “praticar” o dever de cuidado, criando um plano de ação em situações de riscos iminentes. As violações que estão sujeitas ao protocolo de segurança são listadas no Art. 7 da lei.

    Rodrigo Marcogni relata que esse ponto, como toda a matéria do PL, ainda está em discussão. Igor Burigo entende que o protocolo contém lacunas não sanadas. “Por exemplo, o texto legal determina que a instauração do protocolo de segurança ocorrerá conforme regulamentação específica, que será criada apenas após a votação do projeto e eventual conversão em lei”, diz Burigo.

    Ele também relata que esses pontos omissos causam “discussões atécnicas travadas no plano ideológico, que devem ser evitadas”. Fernando Gardinali também vê que a discussão do projeto está mais ideológica do que técnica. “Censura é um tema extremado e que não contribui para avançar na resolução do problema que existe. E esse problema é o vácuo na legislação”, comenta Gardinali.

    Anatel como órgão fiscalizador das big techs?

    Anatel como órgão regulador? (Imagem: Reprodução)

    O Tecnoblog também perguntou sobre a possibilidade da Anatel se tornar um órgão regulador do conteúdo. Essa crítica não foi levantada pelo Telegram, mas é um argumento debatido entre opositores e defensores do PL.

    O Conselho Diretor da Anatel, como explicou Burigo, é formado por um presidente e quatro diretores, todos indicados pelo presidente da República e que passam por aprovação no Senado. Essa aprovação é uma etapa democrática que visa dar mais transparência à escolha dos conselheiros, pois permite que a câmara alta, composta por 81 senadores, avalie os indicados.

    E ao contrário de outros órgãos, os integrantes do conselho possuem mandatos (5 anos). Todo ano o Poder Executivo indica um novo conselheiro e informa qual cargo ele ocupará — conselheiro ou presidente. O atual presidente da Anatel foi indicado no ano passado e seu mandato termina em 2024, pois já cumpriu 3 anos como conselheiro.

    Nas redes sociais, uma parte do público crítica a possibilidade de ter a Anatel como “órgão regulador”. Mas essa não é visão dos juristas sobre o assunto.

    Marcogni, diz que o debate sobre a Anatel “gira mais em torno da possibilidade ou não do Órgão assumir a função de fiscalizador das plataformas digitais. Não se trataria neste caso de regulação direta, mas sim de um órgão ao qual reclamações e denúncias poderiam ser feitas”.

    PL não é desnecessário, mas preenche vácuo

    Legislação brasileira tem um vácuo sobre regulamentação de plataformas digitais (Imagem: Najara Araujo/Câmara dos Deputados)

    Sobre a declaração do Telegram do PL 2.630/2020 ser desnecessário, os três entrevistados são unânimes em discordar da companhia. Fernando Gardinali opina que a legislação que o Brasil tem hoje sobre a regulação das plataformas é insuficiente. “Eu acho que a que mais se aproxima é o Artigo 19 do Marco Civil da Internet”, diz o advogado, que aponta a existência de um vácuo sobre regulamentação de plataformas.

    Gardinali também explica que o projeto de lei, ao trazer deveres para as plataformas — como remover conteúdos ilícitos —, previne que elas sejam alvos de medidas judiciais que suspendam a sua operação. “A regulamentação é importante para todos, não só para o Estado. […] A regulamentação é importante também para as Big Techs para que elas saibam até onde podem agir”, explicou.

    Para Igor Burigo, a existência de leis, por exemplo, contra racismo, violência contra a mulher e atentados ao Estado Democrático de Direito não conflitam com o PL, “mas complementam o arcabouço legal brasileiro para prevenir ilícitos digitais”.

    Rodrigo Marcogni explica que mesmo com o Marco Civil da Internet, as Big Techs não têm responsabilidade civil sobre o que é publicado nas suas plataformas. Com o PL, elas terão que responder pela manutenção de conteúdos ilegais.

    Fake newsTelegramMarco Civil da InternetBrasilAnatelUSP

    Administração Analise de sistemas Aplicativos e Software Bluetooth checamos Ciência Ciência da computação Comunicação Dados digitais das educação Engenharia fake Fake news Formação profissional geral Gestão da tecnologia da informação Indústria Informação Inovação Inovação tecnologia news: nota plataforma pontos Processos da gerência de projetos Produção Programador Redação Revolução Serviço Sociedade Startup Tecnologia da informação Tecnologias da informação e comunicação telegram
    Compartilhar Facebook WhatsApp Telegram Email
    RSS
    RSS

    O conteúdo dessa matéria não é de responsabilidade do portal. Todas as informações postadas são importadas via Feed RSS. O portal de forma automatizada abre o espaço para propagação de notícias aleatórias, não tendo nenhuma responsabilidade sobre o conteúdo enviado pela API RSS.

    Conteúdo Relacionado

    VÍDEO: Veja o momento em que foguete da SpaceX explode durante teste no Texas

    20 de junho de 2025

    Joel Datena deixa o ‘Brasil Urgente’ e explicação é concedida ao público

    19 de junho de 2025

    Letra de Universidad, o retorno de Tini em parceria com Béele

    19 de junho de 2025
    Adicione um comentário

    Comments are closed.

    Destaque

    BTS anuncia retorno como grupo completo para março de 2026

    18 de junho de 2025

    Karol G resgata ícones das novelas em vídeo inédito para o lançamento de ‘Tropicoqueta’

    17 de junho de 2025

    Cynthia Erivo aposta em sensibilidade e reinvenção em seu novo álbum ‘I Forgive You’

    6 de junho de 2025

    Jennifer Lopez protagoniza novo musical de Bill Condon, ‘Kiss of the Spider Woman’

    5 de junho de 2025
    Top 5

    VÍDEO: Veja o momento em que foguete da SpaceX explode durante teste no Texas

    By RSS

    Francisco Cuoco, galã da TV brasileira, morre aos 91 anos

    By RSS

    VÍDEO: Padrasto é flagrado agredindo enteada de 2 anos: “Foi um surto”

    By RSS

    Bruno Mars surge com skin brasileira no Fortnite e lança “Bonde do Brunão”

    By RSS

    Rio Negro está próximo de alcançar cota de inundação severa em Manaus

    By RSS
    Pingou Na Mídia™
    Facebook
    • Política de Privacidade
    • Termos de Uso
    © 2025 Pingou Na Mídia™

    Digite acima e pressione enter para pesquisar. Pressione Esc para cancelar.